Exaustão sem fim?! Descubra se você está sofrendo com burnout
Descubra o que é burnout, por que afeta mais mulheres e como reconhecer os sintomas. Veja estratégias baseadas em estudos para prevenir — e como cuidar de você agora.
Roberta Mourelhe


Burnout, do inglês to burn out (“queimar por completo”), é uma síndrome caracterizada por exaustão emocional, física e mental. É como se a energia se esgotasse, deixando uma sensação constante de cansaço, frustração e desconexão.
Embora afete pessoas de todos os gêneros, mulheres enfrentam riscos maiores, por acumularem múltiplas responsabilidades — trabalho, cuidado com a casa, filhos e até expectativas sociais.
Neste post, vamos entender por que isso acontece, quais os sinais de alerta e como lidar com o burnout com mais leveza e autoconsciência.
🔸 Acúmulo de papéis
Mulheres ainda são, majoritariamente, as responsáveis por tarefas domésticas e cuidados familiares. Segundo a ONU Mulheres, elas realizam cerca de 75% do trabalho de cuidado não remunerado no mundo — cozinhar, limpar, cuidar de crianças ou idosos.
🔸 Desigualdade de gênero
Menor acesso a cargos de liderança, salários desiguais, microagressões e discriminação no ambiente de trabalho contribuem para o estresse contínuo. Isso é amplamente documentado em pesquisas como Women in Leadership: The State of Play.
🔸 Pressão social para ser “perfeita”
Esperam que sejamos mães impecáveis, profissionais exemplares e ainda estejamos sorrindo em todos os momentos. Essa cobrança constante impacta diretamente o bem-estar emocional feminino, como aponta a revisão Gender Inequality and Burnout: A Review.
🔸 Organização familiar matrifocal
Na maioria das famílias brasileiras, a mulher é o eixo central da dinâmica familiar — mesmo quando existe parceria. Isso gera uma contradição: encontrar realização na maternidade ou no lar, mas, ao mesmo tempo sentir-se esgotada com o peso de tantas responsabilidades.
Frontiers in Psychology
United Nations Women
Women in Leadership: The State of Play
Gender Inequality and Burnout: A Review
Burnout Symptoms and Causes
Por que o Burnout afeta mais mulheres?
Sintomas mais comuns do Burnout
De acordo com Kraft (2006) e a Mayo Clinic, os principais sintomas incluem:
🔸Fadiga crônica, mesmo com descanso adequado
🔸Exaustão emocional, como se tudo fosse “demais”
🔸Dificuldade de concentração ou memória
🔸Alterações no sono: insônia ou excesso de sono
🔸Oscilações de humor, irritabilidade, cinismo
🔸Sintomas físicos: dores de cabeça, tensão muscular, problemas gastrointestinais
🔸Diminuição da motivação e prazer em atividades antes prazerosas
🔸Sentimento de desconexão com o trabalho, amigos ou família
Como prevenir e gerenciar o Burnout
🔸 Durma de 7 a 8 horas por noite
🔸 Alimente-se de forma equilibrada
🔸 Faça atividades físicas e de relaxamento (como meditação, leitura ou hobbies)
1. Priorize o autocuidado
2. Estabeleça limites saudáveis
Aprenda a dizer "não" sem culpa e a comunicar suas necessidades com clareza. Isso ajuda a evitar sobrecargas invisíveis.
3. Busque apoio
Compartilhe suas dificuldades com amigas, familiares ou grupos de apoio. E se possível, procure ajuda profissional. Uma escuta qualificada pode fazer toda a diferença.
O burnout não acontece de um dia para o outro. Ele é o resultado de acúmulos: de tarefas, de silêncios, de sobrecargas.
🌿 Mas é possível retomar as rédeas. Comece pequeno: observe seus limites, valorize seus momentos de pausa e lembre-se de que buscar ajuda não é fraqueza, é coragem.
🤍 Se você se reconheceu neste texto, saiba que não está sozinha — e que há caminhos para reconstruir sua energia, sua leveza e seu propósito.
Referências:
O que é burnout?
⚠️ Esses sintomas podem ser confundidos com outras condições, como depressão ou ansiedade. O diferencial está na relação direta com o estresse crônico e o ambiente de vida/trabalho.
4. Considere terapias específicas
🔸A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a reconhecer padrões de pensamento negativos.
🔸A Terapia do Esquema atua em traços mais profundos, como a tendência a se anular em prol dos outros.
5. Aprofunde o autoconhecimento
Segundo estudo publicado na Frontiers in Psychology, 78% das mulheres que cultivam práticas de autoconhecimento e autoestima relatam menor impacto do estresse crônico.
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